Em testes, nova terapia contra o câncer usa molécula do veneno de aranha para fortalecer sistema imunológico
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Na medicina, apesar dos avanços no controle de alguns tipos de cânceres, os tratamentos disponíveis ainda são limitados, especialmente nos casos de tumores sólidos, que apresentam maior resistência à ação dos medicamentos. As quimioterapias, por sua vez, prolongam a sobrevida, mas em geral causam efeitos colaterais severos e são, muitas vezes, insuficientes para erradicar a doença.
Diante desses complexos desafios, uma equipe de pesquisadores da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade Estadual de Campinas (FCF Unicamp) está trabalhando no desenvolvimento de uma nova técnica para fortalecer a resposta imunológica contra o câncer. Para isso, a equipe vem usando um peptídeo (molécula formada pela união de dois ou mais aminoácidos) que foi isolado do veneno da aranha-armadeira, batizado de LW9. Até o momento, nos testes realizados com animais, essa molécula mostrou capacidade de modular o microambiente tumoral, tornando-o menos favorável ao crescimento e à disseminação do tumor.








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